terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA B 12 PARA O CÉREBRO



Falta de vitamina B12 pode acelerar encolhimento do cérebro
Fenômeno está ligado ao Mal de Alzheimer e outras demências
POR MINHA VIDA


As escolhas que você faz para o cardápio podem influenciar a saúde do seu cérebro. Segundo estudo da Chicago's Rush University Medical Center, nos Estados Unidos, pessoas mais velhas com baixos níveis de vitamina B12 podem estar mais propensas a declínios de memória e encolhimento do cérebro relacionado à idade.

A pesquisa, publicada no periódico Neurology, incluiu 121 pessoas com 65 anos de idade. Elas fizeram exames de imagem de seus cérebros e, após cerca de quatro anos, fizeram testes de
memória e função cerebral. Esse grupo também passou por exames de sangue para conferir seus níveis de vitamina B12 e a presença de substâncias que sinalizam a deficiência da vitamina - um aminoácido chamado de homocisteína e o metilmalonato. A homocisteína já havia sido ligada com o encolhimento do cérebro em um estudo de 2008, liderado pela Oxford University.

Ao final do atual estudo, descobriu-se que baixos níveis de vitamina B12 não estão diretamente ligados a menores pontuações nos testes de função cerebral ou reduções no volume cerebral. Entretanto, os níveis mais elevados dos marcadores de deficiência de B12, em especial o metilmalonato, claramente foram responsabilizados.

Os estudiosos lembram que, com a idade, a absorção de vitaminas é comprometida, já que a produção do estômago de ácidos responsáveis por quebrar essas vitaminas diminui. Além disso, pessoas mais idosas tomam mais medicações que inibem a absorção, assim como a metformina, usada no tratamento de diabetes.

O cérebro encolhe naturalmente com a idade, e a redução do volume cerebral está ligada ao maior risco de 
Alzheimer e outras demências relacionadas com a velhice. Algumas fontes de vitamina B são vegetais, frutas, grãos, cereais, feijão e legumes. 
Obesidade e excesso de trabalho também ligados à demência 

Outro fator agravante de demência, de acordo com pesquisadores da Universidade de Medicina de Boston (EUA), é o excesso de gordura abdominal. Esse exagero em pessoas saudáveis de meia-idade aumenta o risco para a demência na velhice. Os resultados deste estudo foram publicados no jornal Annals of Neurology, da American Neurological Association. Os cientistas recrutaram participantes do Estudo Cardiológico Framingham Offspring Cohort. A amostra incluiu 733 participantes com uma média de idade de 60 anos - cerca de 70% do grupo de estudo composto de mulheres.

Os resultados apontam uma associação inversa do aumento do IMC com menores volumes cerebrais nos adultos mais velhos. Outro estudo, publicado na American Journal of Epidemiology, apontou que as habilidades mentais daqueles que faziam mais horas extras era muito menor do que aqueles que não ultrapassavam o limite normal de horas trabalhadas. O Mal de Alzheimer era a demência mais atribuída a esses trabalhadores.  

Rugas

"A vitamina B2, ou riboflavina, auxilia na saúde da pele, pois ajuda a aumentar a produção de energia. Sua ausência pode provocar lesões na pele e nos lábios, dermatite, entre outras inflamações. Ela também impede o cabelo e as unhas de ficarem secos e quebradiços", explica a especialista. Além disso, essa vitamina promove uma renovação celular mais acelerada, deixando a pele firme e saudável, o que combate rugas e marcas de expressão no rosto. 

"O leite é a maior fonte de vitamina B2 que encontramos na natureza e deve fazer parte da dieta de quem busca retardar o envelhecimento da pele. Laticínios, como queijo e iogurte, também são boas fontes de B2", diz Daniela Jobst. Mas as pessoas com alergia a lactose devem tomar cuidado com o consumo desses alimentos e devem procurar outras fontes da vitamina B2, como fígado e folhas
Cravos
 Os cravos são formados pelo acúmulo de substâncias sebáceas nos poros da pele. Esse processo é mais comum quando o indivíduo tem má circulação, o que dificulta o transporte de nutrientes que possam dilatar os poros. A vitamina B3 é importante porque facilita a circulação sanguínea em todo o corpo, inclusive na pele, o que contribui para o metabolismo das gorduras, proteínas e carboidratos.

Envelhecimento

Famosa por ser usada na prevenção de gripe e resfriado, a vitamina C também traz benefícios às células da pele. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de nutrientes e o envelhecimento da pele em mais de quatro mil mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada. Isso acontece porque a vitamina C é um antioxidante natural que auxilia na formação do colágeno, responsável pela elasticidade e firmeza da pele. Segundo a nutricionista Daniela Jobst, a vitamina E também tem a função de antioxidante e protege as células da ação dos radicais livres, o que retarda o envelhecimento da pele. 

A
 vitamina C pode ser encontrada em frutas cítricas, como laranja, limão, abacaxi e morango, além de vegetais, como repolho, cebola e pimentão. Já verduras - como alface, agrião, espinafre e couve -, óleos vegetais, ovos, semente de girassol, soja, banana, carnes e oleaginosas são fontes de vitamina E. 

Irritações e lesões na pele

Na hora se barbear ou depilar com gilete, é comum que a pele fique irritada, e em alguns casos, até lesionada. A vitamina B6 tem ação cicatrizante e age no sistema imunológico do corpo, protegendo a pele com inflamações, e também acelerando o processo de cicatrização das feridas. "Essa vitamina pode ser encontrada em batata, banana, peito de frango, semente de girassol, salmão, atum e abacate", diz a nutricionista. 

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